Nos tempos antigos, os sonhos eram uma coisa séria, tratada
com respeito. Deus usava os sonhos para predizer algum evento futuro,
ou advertir o povo de alguma aflição que se aproximava. Os que tinham a
habilidade para interpretar os sonhos rapidamente chegavam a posições
de importância no Reino.
Com frequência Deus falava
diretamente às pessoas. Há alguma discordância quanto a se Ele de fato
conversava com elas, ou se lhes falava em visões ou por intermédio de
sonhos.
Jacó sonhou com uma escada até o céu, quando
parou para descansar à noite, na sua longa jornada a Harã (Gn 28.12).
Por causa do seu sonho, ele fez um concerto com Deus. José
interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro (Gn 40). Com a ajuda de
Deus, as suas interpretações foram corretas, e lhe deram uma
oportunidade, posteriormente, para interpretar o sonho do faraó. Uma
vez mais, Deus deu a José o sucesso, ao contar a Faraó o significado do
seu sonho. Por causa disso, José foi nomeado governador do Egito (Gn
41.1-45).
Muitos anos depois, a coragem de Gideão foi
renovada quando ele invadiu o acampamento midianita e ouviu um soldado
dizer a seu amigo sobre um sonho em que todo o exército era derrotado
pelos homens de Gideão(Jz 7.13-15).
O rei Nabucodonosor
ficou muito perturbado por um sonho. Ele buscou no seu Reino um homem que
pudesse decifrar o seu significado. Quando Daniel interpretou o sonho do
rei, foi promovido a governante da babilônia, subordinado a Nabucodonosor ( Dn 2 ). Posteriormente, Daniel
teve um estranho sonho, sobre os quatro ventos, os quatro animais e o grande mar (Dn 7).
Depois que Jesus nasceu, Deus
avisou a José em um sonho para que fugisse para o Egito a fim de escapar
da ira de Herodes (Mt 2.19,20). Um sonho também avisou José que retornasse a Israel depois da morte de Herodes (Mt 2.19,20). Quando Jesus estava em julgamento, a esposa de
Pilatos teve um sonho traumático que a levou a implorar a Pilatos que
soltasse Jesus (Mt 27.19).
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